Crossdocking: tendência no e-commerce proporciona praticidade, economia e agilidade na logística de vendas
O isolamento social mudou a realidade de compra no mundo. Após o fechamento temporário de várias lojas físicas, o e-commerce ganhou destaque. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), desde o início da pandemia, as vendas on-line cresceram 70% em todo o mundo. Alavancagem que só seria alcançada em condições normais, em cerca de dez anos.
Assim como as compras on-line entraram em evidência, o processo de crossdocking também ganhou destaque pela melhoria da eficiência nos processos dos varejistas. A técnica, muito utilizada pelo e-commerce, dispensa uma infraestrutura física maior e mais complexa para envio das suas encomendas.
Em um sistema de crossdocking, as mercadorias só são pedidas quando adquiridas pelo cliente final, o que reduz a necessidade de capital de giro e do manuseio de mercadorias, além de tornar possível trabalhar com estoques mínimos ou nulos, originários apenas de fornecedores. Assim, reduzindo os custos a operação.
A diminuição do período que o pedido percorre desde o pagamento até a entrega para o cliente final é outro ponto positivo dessa prática. Por dispensarem a etapa de estocagem, os empreendimentos que optam pelo crossdocking conseguem diminuir o tempo entre o pedido e a entrega. O que colabora para a elevação dos índices de satisfação dos consumidores.
Origem do termo crossdocking
A origem do termo “crossdocking” vem de “cruzamento das docas” em referência ao sistema no qual os produtos são desembarcados nos galpões de docas e de lá transportados por caminhões com rotas específicas, por região.
15/12/2020 - 17:25