Governança de Dados e Arquitetura na Nuvem: Estratégias Essenciais para Empresas Modernas 

Categoria: Marketing Digital

Introdução à Governança de Dados  A governança de dados é um conjunto de práticas que asseguram a gestão eficaz dos dados corporativos ao longo de todo o seu ciclo de vida. Este processo envolve a definição de políticas para garantir que os dados sejam precisos, acessíveis, protegidos e usados de maneira ética. A eficiência dessa …

Introdução à Governança de Dados 

A governança de dados é um conjunto de práticas que asseguram a gestão eficaz dos dados corporativos ao longo de todo o seu ciclo de vida. Este processo envolve a definição de políticas para garantir que os dados sejam precisos, acessíveis, protegidos e usados de maneira ética. A eficiência dessa prática é crucial para organizações que valorizam a segurança da informação, a conformidade regulatória e a tomada de decisões baseada em dados confiáveis. 

Benefícios da Governança de Dados 

A implementação de uma governança de dados robusta oferece inúmeros benefícios. Primeiramente, melhora a qualidade dos dados, o que se traduz em análises mais precisas e decisões mais informadas. Em segundo lugar, fortalece a conformidade com leis e regulamentos, como GDPR na Europa ou LGPD no Brasil, mitigando riscos legais e financeiros. Além disso, contribui para uma melhor reputação corporativa, demonstrando compromisso com a proteção e a integridade dos dados. 

Funções e Cultura de Dados 

Entre as funções essenciais da governança de dados estão o controle de acesso, a proteção contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos, e o estabelecimento de padrões de qualidade dos dados. Importante também é a promoção de uma cultura de dados dentro da organização, onde todos os envolvidos compreendam a importância dos dados e sigam as melhores práticas de sua utilização. 

A Revolução da Arquitetura de Dados na Nuvem 

A arquitetura de dados na nuvem é um facilitador crítico para a governança de dados. Com a nuvem, as empresas podem escalar recursos de maneira flexível e econômica, acessar ferramentas avançadas de segurança e gerenciamento, e implementar políticas de governança consistentes em várias plataformas. A nuvem permite a integração eficiente de grandes volumes de dados de diferentes fontes, facilitando análises avançadas e obtenção de insights valiosos para o negócio. 

A combinação de uma governança de dados eficaz com uma arquitetura de nuvem adaptável e segura não é apenas uma necessidade operacional, mas também uma vantagem estratégica significativa. Organizações que implementam essas estratégias estão melhor equipadas para enfrentar os desafios do mercado moderno e aproveitar ao máximo suas capacidades de dados. 

A Revolução Silenciosa na Caixa de Entrada: A Importância da Autenticação de E-mail

Categoria: Marketing Digital

No mundo digital de hoje, onde a comunicação por e-mail desempenha um papel crucial, tanto para indivíduos quanto para empresas, a batalha contra o spam e fraudes é constante. Porém, uma ferramenta essencial muitas vezes negligenciada nesta luta é a autenticação de e-mail. Este processo serve como um selo de legitimidade para suas mensagens, garantindo …

No mundo digital de hoje, onde a comunicação por e-mail desempenha um papel crucial, tanto para indivíduos quanto para empresas, a batalha contra o spam e fraudes é constante. Porém, uma ferramenta essencial muitas vezes negligenciada nesta luta é a autenticação de e-mail. Este processo serve como um selo de legitimidade para suas mensagens, garantindo não apenas que elas alcancem a caixa de entrada pretendida, mas também protegendo sua marca contra o uso indevido.

Métodos de autenticação como DKIM (DomainKeys Identified Mail) e SPF (Sender Policy Framework) são os guardiões invisíveis da sua reputação online. Eles verificam que o e-mail enviado realmente vem do domínio que afirma ser, dificultando a vida dos falsificadores. Além disso, o DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting & Conformance) vai além, permitindo que os remetentes decidam o que fazer com os e-mails que falham na verificação, além de receber relatórios sobre as tentativas de entrega.

Com a evolução das técnicas de phishing e outros tipos de fraudes por e-mail, nunca foi tão importante adotar essas medidas. Implementar corretamente a autenticação de e-mail pode parecer uma tarefa técnica e desafiadora, mas as plataformas de envio de e-mail modernas oferecem guias e suporte para facilitar esse processo.

Além de proteger seu e-mail contra abusos, a autenticação melhora significativamente as taxas de entrega. Com a crescente sofisticação dos filtros de spam, um e-mail autenticado tem muito mais chances de chegar à caixa de entrada. Isso é vital para campanhas de marketing por e-mail, comunicações empresariais e qualquer outro uso que dependa da entrega confiável de mensagens.

Em resumo, a autenticação de e-mail é uma parte crucial da infraestrutura de qualquer estratégia de comunicação digital. Ela não só protege sua marca e seus destinatários contra fraudes, como também assegura que suas mensagens sejam entregues onde devem estar: na caixa de entrada.

As cinco principais autenticações de e-mail são:

  1. SPF (Sender Policy Framework): Ajuda a prevenir a falsificação do endereço de retorno em e-mails.
  2. DKIM (DomainKeys Identified Mail): Permite ao remetente associar um domínio a um e-mail, adicionando uma assinatura digital.
  3. DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting, and Conformance): Utiliza as políticas do SPF e DKIM para melhorar e monitorar a proteção contra abusos de e-mail.
  4. Sender ID: Semelhante ao SPF, mas verifica o endereço do remetente contra a lista de remetentes autorizados do domínio.
  5. BIMI (Brand Indicators for Message Identification): Permite a exibição de logotipos de marca em e-mails verificados, aumentando a confiança do usuário.

Implementando essas autenticações, as empresas não apenas protegem sua comunicação, mas também melhoram a entregabilidade dos e-mails, assegurando que suas mensagens atinjam a caixa de entrada e mantenham a reputação da marca intacta.

Como Criar uma Lista de E-mails Poderosa: O Guia Definitivo

Categoria: Marketing Digital

No inbound marketing, uma lista de e-mails bem construída é uma ferramenta poderosa para impulsionar vendas, promover engajamento e fortalecer relacionamentos com seus clientes. Se você está começando do zero ou procurando otimizar sua estratégia atual, este guia oferece passos concretos para criar uma lista de e-mails eficaz. 1. Entenda a Importância: Uma lista de …

No inbound marketing, uma lista de e-mails bem construída é uma ferramenta poderosa para impulsionar vendas, promover engajamento e fortalecer relacionamentos com seus clientes. Se você está começando do zero ou procurando otimizar sua estratégia atual, este guia oferece passos concretos para criar uma lista de e-mails eficaz.

1. Entenda a Importância: Uma lista de e-mails permite comunicação direta e personalizada, colocando você no controle da mensagem e da frequência de contato. É uma oportunidade de oferecer valor ao seu público, estreitando laços e impulsionando conversões.

2. Ofereça Valor em Troca: Para incentivar inscrições, ofereça algo de valor. Pode ser um e-book, um desconto especial, acesso a conteúdos exclusivos ou um webinar informativo. O importante é que o seu público perceba isso como um benefício claro.

3. Defina Sua Estratégia: Identifique seu público-alvo e suas necessidades. Use essas informações para criar conteúdos e ofertas que se alinham com os interesses dos seus potenciais clientes, aumentando a relevância e a eficácia da sua lista.

4. Atraia Leads com uma Landing Page: Crie uma página de captura otimizada, com um design atrativo e responsivo. Utilize títulos e subtítulos claros, e certifique-se de que o processo de inscrição seja simples e direto.

5. Segmente e Personalize: À medida que sua lista cresce, use a segmentação para personalizar suas campanhas. Enviar mensagens direcionadas aumenta o engajamento e as taxas de conversão, criando uma experiência mais relevante para seus assinantes.

6. Respeite as Regras e o Consentimento: Garanta que o processo de inscrição esteja em conformidade com as normas de proteção de dados. Ofereça opções claras de opt-in e facilite o cancelamento de inscrição, mantendo a transparência e o respeito pelo seu público.

7. Analise e Otimize: Use métricas para entender o comportamento dos seus assinantes. Taxas de abertura, cliques e conversões são indicadores vitais para ajustar suas estratégias e melhorar continuamente.

Ao seguir esses passos e manter o foco na qualidade e relevância do conteúdo oferecido, você construirá uma lista de e-mails sólida que servirá como um ativo valioso para o seu business. Lembre-se de que o sucesso de sua lista de e-mails depende não apenas de quantos inscritos você tem, mas de quão engajados eles estão com a sua marca.

Segurança de dados: conheça os três pilares da segurança da informação

Categoria: Marketing Digital

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) prevê que dados armazenados por empresas devem ser coletados e manipulados da forma correta, garantindo a privacidade não só dos dados dos clientes, mas também daqueles que pertencem à própria empresa. Em agosto de 2021, as penalidades da LGPD passaram a ser executáveis. Isso significa que empresas …

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) prevê que dados armazenados por empresas devem ser coletados e manipulados da forma correta, garantindo a privacidade não só dos dados dos clientes, mas também daqueles que pertencem à própria empresa.

Em agosto de 2021, as penalidades da LGPD passaram a ser executáveis. Isso significa que empresas que não cumprirem a lei poderão sofrer advertência, multa e até suspensão do exercício da atividade.

Para se manter em compliance com a legislação, foram estabelecidos três pilares da segurança da informação:

  • Confidencialidade;
  • Disponibilidade;
  • Integridade.

Continue lendo para entender mais sobre cada um deles.

Confidencialidade

É o pilar ligado à privacidade das informações. Significa garantir que as informações dos usuários ou da empresa sejam disponibilizadas apenas a quem tenha autorização para acessá-las. Para isso, a empresa precisa adotar determinadas ações, como definir quem são as pessoas autorizadas a terem acesso aos dados sensíveis e/ou pessoais.

O trabalho em equipe é extremamente importante, então mais uma forma de garantir a confidencialidade dos dados é conscientizar e instruir o time sobre como não violar as regras de segurança e proteger suas máquinas. Uma ação prática é adotar criptografia e dupla autenticação de acesso.

Disponibilidade

Está atrelada à acessibilidade de informações da empresa. É a capacidade de colaboradores consultarem dados a qualquer hora e em todo lugar. Isso é fundamental para a agilidade no meio corporativo. Entretanto, é preciso adotar medidas de segurança como firewall, nobreak e backup.

  • Nobreak: garante acesso aos sistemas em caso de queda de energia
  • Firewall: é uma barreira de proteção contra-ataques aos serviços;
  • Backup: quando um dado é corrompido, o backup recupera tais informações.

Integridade

Neste pilar é preciso preservar a precisão, consistência e confiabilidade das informações. Isso significa assegurar que nenhuma alteração aos dados ocorreu em posse da empresa.

Para aumentar a integridade, implemente serviços de assinatura digital. Assim, quando um documento nesse modelo de confirmação for alterado, o usuário será informado por meio de um sistema de controle de versões. A Átimo é uma empresa preparada para sustentar o compliance exigido. Para entender mais sobre temas que envolvem a Lei Geral de Proteção de Dados e Segurança da Informação, continue acompanhando nosso site e nossas redes sociais.

Cinco dicas para construir uma persona usando dados

Categoria: Marketing Digital

A construção de um público alvo é um processo moroso e amplo. Por isso, a criação de personas tem sido uma solução ideal para a identificação das jornadas do consumidor. A persona é um cliente fictício que acompanha uma determinada marca. O objetivo é realmente simular uma pessoa que consumiria os produtos ou serviços dessa …

A construção de um público alvo é um processo moroso e amplo. Por isso, a criação de personas tem sido uma solução ideal para a identificação das jornadas do consumidor. A persona é um cliente fictício que acompanha uma determinada marca. O objetivo é realmente simular uma pessoa que consumiria os produtos ou serviços dessa empresa.

Aqui o parâmetro não é faixa etária, geolocalização ou gênero. Uma persona recebe um nome, declara seus gostos pessoais, informa sua rotina, avisa qual tipo de série ou filme assiste, descreve onde estuda e até compartilha quais os planos possui para o futuro. Por meio dessa simulação, é adequada a linguagem usada pela marca garantindo que ela se comunique de maneira mais assertiva.

Com o auxílio de dados, é possível detalhar ainda mais as características desses consumidores ou leads, deixando a persona hiperpersonalizada. Confira agora cinco dicas para construir uma persona utilizando dados:

  • Conheça o seu consumidor: é essencial reunir todas as informações em um só lugar de conhecimentos adquiridos sobre o cliente.
  • Explore ao máximo: utilize estratégias de cookies e browsing behavior mapeando o comportamento das pessoas na internet. Informações importantes: O que estão pesquisando na internet? Como gostam de interagir com as marcas? O que os fazem entrar e sair de certas páginas? etc.
  • Expanda seu alcance e ganhe novos clientes: a partir de um perfil detalhado é possível fazer o onboarding das informações para uma DMP, podendo ampliar o acesso, atingindo novos perfis.
  • Geomarketing: Essa ferramenta consegue obter dados de localização de uma persona. Assim, sabe-se por onde ela passa durante o dia, com que frequência viaja e o que faz quando viaja.
  • Concretize a persona: usando todas essas dicas, a empresa passa a contar com uma base de dados enorme. Defina o objetivo da sua campanha e use todas essas informações a seu favor. Construa uma persona e coloque-a no papel, com rosto, nome, idade, hobbys e até endereço!

SAS Customer Intelligence 360: como a tecnologia promove uma visão completa do cliente

Categoria: Marketing Digital

O SAS, empresa global e líder de mercado em Analytics, é responsável pela soluçãoSAS Customer Intelligence 360, ferramenta que combina dados gerados nos canais das empresas e possibilita ações mais assertivas. Como o próprio nome sugere, o novo hub de marketing digital oferece uma visão 360º do comportamento de clientes em todas as formas de …

O SAS, empresa global e líder de mercado em Analytics, é responsável pela soluçãoSAS Customer Intelligence 360, ferramenta que combina dados gerados nos canais das empresas e possibilita ações mais assertivas.

Como o próprio nome sugere, o novo hub de marketing digital oferece uma visão 360º do comportamento de clientes em todas as formas de contato com a marca. Assim, as empresas são capazes de oferecer uma experiência otimizada ao consumidor.

Para entender melhor, o SAS Customer Intelligence 360 é uma tecnologia capaz de agrupar todos os dados disponíveis sobre um usuário, ajudando o marketing a atender as necessidades dos clientes em tempo real. É como explica o diretor global da área de Customer Intelligence do SAS, Wilson Raj. “Por exemplo, com dados integrados à disposição, as companhias podem enviar ofertas imediatas para os smartphones de consumidores quando eles estiverem próximos de suas lojas físicas”, esclarece o diretor.

Os benefícios oferecidos pelo SAS Customer Intelligence 360 são vários. Entre os principais,

estão:

  • Analytics guiado: ao incorporar processos analíticos, o marketing digital se torna mais inteligente e eficiente. A cada interação, a segmentação automática e algoritmos entregam uma melhor contextualização.
  • Liberdade de dados: profissionais do marketing podem acessar seus dados onde, quando e como precisarem. Isso torna as decisões mais rápidas e assertivas.
  • Um consumidor através de todos os canais: a tecnologia associa o que clientes fazem em canais digitais com o que fazem em outros lugares, como em lojas físicas. Essa visão única do consumidor permite ao marketing oferecer uma experiência baseada no histórico de interações e análise de dados preditiva.
  • Insights de desempenho: é possível enxergar quais conteúdos são mais efetivos, em quais segmentos vale a pena investir e quais são as melhores ações para a experiência individual dos consumidores.

O SAS Customer Intelligence 360 veio para inovar as ações de marketing, propondo soluções de última geração e extremamente eficazes e a Átimo conta com o SAS para oferecer o melhor aos nossos clientes.

Conheça os princípios e aspectos importantes da Lei Geral de Proteção de Dados

Categoria: Marketing Digital

Você mal acorda com o despertador do celular e já verifica o WhatsApp e compartilha algumas mensagens. Durante o café, responde às pressas a um e-mail para confirmar presença em uma reunião e, em uma rápida passada pelo Instagram, curte e comenta várias publicações. Nem se deu conta, mas, em poucos minutos, já forneceu uma …

Você mal acorda com o despertador do celular e já verifica o WhatsApp e compartilha algumas mensagens. Durante o café, responde às pressas a um e-mail para confirmar presença em uma reunião e, em uma rápida passada pelo Instagram, curte e comenta várias publicações. Nem se deu conta, mas, em poucos minutos, já forneceu uma série de informações, além das tantas outras que já compartilhou automaticamente com sistemas e bancos de dados das mídias sociais.

Nunca antes na história humana o conhecimento e as opiniões trafegaram em um volume e uma velocidade tão expressivos, não é mesmo? Com tantas informações sobre pessoas e empresas em circulação, é fácil entender a preocupação com os direitos fundamentais à liberdade e à privacidade. Com esse preceito, foi sancionada, em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Umas das bases legais da LGPD é a relação de consentimento. Em outras palavras, é preciso solicitar autorização ao “titular dos dados”  antes de se tratar uma informação. Pode ter certeza: tal consentimento deve ser fornecido de forma explícita e inequívoca. Segundo a legislação, o não consentimento é a exceção à regra.

Mas, afinal, quais são os dados que são classificados como pessoais? A LGPD, em acordo com o que apregoa o GDPR (Regulamento Europeu de Proteção de Dados), define como dados pessoais as informações ligadas a uma pessoa que possibilitam sua identificação, direta ou indiretamente.

Como exemplos de dados pessoais temos:

  • CPF (Cadastro de Pessoa Física);
  • RG (Registro Geral, gravado na Cédula de Identidade);
  • IP (Sigla para Internet Protocol, uma identificação única para cada computador conectado a uma rede).

Vale ressaltar que, como o consentimento é só uma das bases legais que sustentam o tratamento de dados pessoais, é fundamental coletar e armazenar o registro do consentimento do titular. Assim, só é possível processar dados sem autorização do cidadão quando isso for indispensável para cumprir situações legais. Um exemplo é Lei de Acesso à Informação (LAI) e todas as premissas nela contidas, como a transparência na Administração Pública.

Também pode-se dispensar o consentimento obrigatório quando o tratamento de dados não se enquadrar em qualquer uma das demais bases legais. Imagine uma empresa financeira que captura seus dados para fins de prevenção a fraudes. Nesse caso, ela não necessitaria do seu consentimento, visto que “proteção ao crédito” é uma das premissas do negócio.

Fique atento! Os dados anonimizados, como o nome sugere, não fornecem o suficiente para revelar a identidade do seu titular. Por isso, eles não são considerados como pessoais e, dessa forma, não estão sujeitos às aplicações da lei.

A LGPD possui também determinados princípios. Vamos conhecê-los?

  1. Finalidade especificada e informada explicitamente ao titular;
  2. Adequação à finalidade previamente acordada e divulgada;
  3. Necessidade do tratamento, limitado ao uso de dados essenciais para alcançar a finalidade inicial;
  4. Acesso livre, fácil e gratuito das pessoas à forma como seus dados são tratados;
  5. Qualidade dos dados, deixando-os exatos e atualizados, segundo a real necessidade do tratamento;
  6. Transparência, ao titular, com informações claras e acessíveis sobre o tratamento e seus responsáveis;
  7. Segurança para coibir situações acidentais ou ilícitas como invasão, destruição, perda e difusão;
  8. Prevenção contra danos ao titular e aos demais envolvidos;
  9. Não discriminação, ou seja, não permissão de atos ilícitos ou abusivos;
  10. Responsabilização do agente, que é obrigado a demonstrar a eficácia das medidas adotadas.

Para Vítor Andrade, professor da PUC-SP e autoridade no assunto, a LGPD, por si só, não pacifica automaticamente todas as questões que envolvem a segurança dos dados coletados e tratados de pessoas e empresas. Na verdade, a novidade fomentaria a discussão de novas interpretações e diretrizes. “Há, por exemplo, um debate sobre os DPOs serem ligados às ouvidorias das instituições; a questão dos seguros surgiu como uma forma da redução de riscos. Há também diversas outras normas, no Brasil, entrando em vigor, que vão transformar, de alguma forma, diversos negócios. É difícil até selecionar essas normas e avaliar como elas vão afetar cada um. Um exemplo são os meios de pagamento instantâneos. Com a recente aprovação regulamentada pelo Banco Central, empresas que nunca pensaram em entrar nesse mercado estão se inserindo nele agora, desde o segmento do varejo até o de telecomunicações. Isso afeta não só o titular do dado, mas também o controlador e o operador”, explicou. Em tempo: Data Protection Officer, ou DPO, é o profissional de uma organização responsável pela aplicação de leis para a proteção dos dados pessoais dos usuários.

Direitos

Já que a LGPD foi pensada de forma a preservar a identidade das pessoas, é importante destacar os seus direitos. O controlador, ou seja, quem decide sobre a utilização dos dados de alguém, precisa garantir:

  • Acesso aos dados;
  • Anonimização, bloqueio e eliminação de dados;
  • Confirmação da existência do tratamento;
  • Correção de dados;
  • Informação sobre compartilhamento de dados pessoais;
  • Informação sobre a possibilidade de não consentir com o tratamento e as consequências da negativa;
  • Portabilidade de dados;
  • Possibilidade de revogar o consentimento.

Vazamentos

Para garantir que a lei “vai pegar”, o país poderá contar com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, a ANPD. Além de fiscalizar o cumprimento, ela tem as missões de orientar e regularizar procedimentos sobre a proteção de dados e a própria aplicação da lei, além de dizer como a sociedade pode colaborar. O órgão também possui poder punitivo para aplicação em caso de irregularidades denunciadas e comprovadas.  

Boas práticas

Além de conhecer os direitos fundamentais do titular dos dados e saber realizar o tratamento, para manter-se afinado com a LGPD é importante adotar boas práticas em segurança da informação. Isso inclui, por exemplo:

  • Formalizar um compromisso claro da alta administração com a definição e o cumprimento de altos padrões de privacidade;
  • Criar métodos para reconhecer projetos de privacidade inadequados;
  • Antecipar práticas inadequadas de privacidade;
  • Corrigir quaisquer impactos negativos muito antes de ocorrerem;
  • Incorporar a privacidade às tecnologias, operações e arquiteturas de informação de maneira holística, integrativa e criativa;
  • Adotar a responsabilização, ou seja, documentar e comunicar a privacidade conforme apropriado e atribuído a um indivíduo especificado.

Vale reforçar que a privacidade, desde a concepção dos dados, tem por objetivo assegurar a todos os interessados que, independentemente da prática ou da tecnologia comercial envolvida, a instituição que opera com informações alheias está de acordo com as premissas e objetivos declarados, respeitando os direitos dos titulares dos dados pessoais. Isso é alcançado por meio de medidas como padrões fortes de privacidade, avisos apropriados e interfaces amigáveis, capazes de empoderar o titular dos dados.

Data mining: como a mineração de dados otimiza resultados

Categoria: Marketing Digital

O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e fazendo testes para descobrir regras. Porém, a quantidade de dados e informações que geramos diariamente é imensa e, por isso, é fundamental contar com iniciativas que captem, entendam e interpretem tantas informações diferentes. O data mining, ou mineração de dados, é uma dessas iniciativas. Basicamente, …

O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e fazendo testes para descobrir regras. Porém, a quantidade de dados e informações que geramos diariamente é imensa e, por isso, é fundamental contar com iniciativas que captem, entendam e interpretem tantas informações diferentes.

O data mining, ou mineração de dados, é uma dessas iniciativas. Basicamente, ele reflete a estratégia de se extrair um grande volume de informações, as quais dificilmente seriam examinadas, em busca de padrões em um prazo de tempo razoável. O data mining pode ser aplicado tanto à pesquisa científica quanto ao impulsionamento da lucratividade de empresas, trazendo, assim, soluções inovadoras e competitivas.

Para você entender melhor, vamos descrever o método: com o uso automatizado de algoritmos de aprendizagem, em um tempo razoável, o data mining consegue evidenciar tendências de consumo e interação apresentadas por potenciais clientes da empresa, e, desse modo,  gerar mais conhecimento sobre os clientes, seus padrões de consumo e suas motivações.

Devido à quantidade quase infinita de dados a serem avaliados, a mineração não pode ser feita de forma eficiente apenas com a ação humana. O fator humano, contudo, é fundamental para   se construírem modelos preditivos, se avaliarem os resultados dos modelos adotados e se identificar o que falta para melhorar o retorno sobre o investimento.

A estratégia de mineração de dados já tem se espalhado por diversos mercados. Entre eles, empresas de multimídia e telecomunicações que usam modelos analíticos para dar sentido a milhões de dados de clientes, prever seus comportamentos e oferecer campanhas segmentadas e relevantes. Na educação, o método ajuda a acessar dados de alunos e prever conquistas. Já no setor bancário, ajuda a obter uma melhor visão dos riscos de mercado e a detectar fraudes mais rapidamente.  

A mineração de dados é composta e estruturada por técnicas usadas em diferentes capacidades analíticas para abranger uma série de necessidades organizacionais. Dessa forma, cada estrutura estratégica gera perguntas diferentes com diversos níveis de entradas ou regras para se chegar a uma decisão. Esses níveis são chamados de modelagens, as quais podem ser: descritivas, preditivas e prescritivas.

A modelagem descritiva revela similaridades compartilhadas entre os dados, e, assim, é possível descobrir as razões para o sucesso ou o fracasso de produtos ou campanhas.

Essa modelagem agrupa registros semelhantes, identifica valores diferentes, detecta relações entre registros, descobre associações entre variáveis e agrupa pessoas com interesses ou objetivos semelhantes.

A modelagem preditiva vai além, uma vez que é capaz de classificar eventos futuros ou estimar resultados desconhecidos. O formato também ajuda a descobrir informações por meio da churn rate de clientes, do engajamento em campanhas ou de padrões de crédito.

Essa modelagem abrange a correlação entre uma variável dependente e uma série de variáveis independentes, programas de computadores que detectam padrões e realizam previsões, árvores de decisão e modelos de aprendizagem supervisionada.

A modelagem prescritiva lida com as variáveis internas e externas para orientar ações, como por exemplo, a melhor oferta de marketing a ser enviada para cada consumidor.

Esse formato desenvolve regras do tipo se/então a partir de padrões e prevê resultados, otimizando o marketing.

Depois de entender tantos fatores sobre a mineração de dados, você deve estar se perguntando quais as vantagens diretas de empregar o data mining no seu negócio:

  • Diminuição de custos

Compreendendo melhor quem é o seu cliente fica mais fácil focar esforços e investimentos no público-alvo.

  • Aumento da previsibilidade

As informações geradas pelo data mining fornecem a base para a elaboração de modelos estatísticos para a realização de predições mais assertivas.

  • Aumento do retorno sobre o investimento (ROI)

Este item é autoexplicativo: a empresa vai atingir resultados melhores em suas ações de comunicação, gastando menos.

  • Identificação de oportunidades

Com o data mining, podemos prever tendências e movimentos do mercado, identificando novas oportunidades e novos nichos e evitando problemas futuros.

O data mining abre portas para outras diversas vantagens no mundo corporativo e mundo afora, afinal, as informações estão por todos os lados, pautando decisões nos mais variados setores. Em dados a Átimo é especialista. Gostou do artigo e quer aprender mais sobre data? Confira o artigo sobre tráfego qualificado no nosso blog.

Confira algumas tendências de marketing digital para 2021 e como elas influenciam o trabalho dos profissionais de marketing

Categoria: Marketing Digital

Em um cenário de Quarta Revolução Industrial, o marketing ganha ainda mais protagonismo e se consolida como o caminho não só para oferecer grandes ofertas de negócios, mas principalmente para proporcionar emoções positivas. Isso ocorre à medida que se passa a compreender cada parceiro como um indivíduo ávido por uma experiência completa de engajamento durante …

Em um cenário de Quarta Revolução Industrial, o marketing ganha ainda mais protagonismo e se consolida como o caminho não só para oferecer grandes ofertas de negócios, mas principalmente para proporcionar emoções positivas. Isso ocorre à medida que se passa a compreender cada parceiro como um indivíduo ávido por uma experiência completa de engajamento durante a jornada de consumo com determinada marca.

Os profissionais de marketing considerados de alto desempenho se diferenciam não apenas por entregar a mensagem certa, no canal certo e na hora exata. Eles lideram iniciativas mais amplas de experiência do cliente em suas organizações. Duas grandes empresas do setor, realizaram pesquisas com esses profissionais e disponibilizaram conteúdo que pode ajudar na estratégia da sua marca em 2021.

A Salesforce lançou a sexta edição do relatório State of Marketing, que relaciona consumidores com compradores. O estudo apresenta as percepções de quase 7.000 líderes de marketing em todo o mundo e destaca as prioridades estratégicas, os desafios e as tecnologias que transformam a profissão. A WARC, um escritório de pesquisas e conhecimento em marketing, também realizou uma pesquisa com milhares de executivos e diretores de marketing, a qual culminou no The Marketer’s Toolkit 2021: Navigate through uncertainty. Conheça esses palpites!

State of Marketing - Salesforce

A Inovação deve ser a prioridade número um

O estudo da Salesforce descobriu que as expectativas de como os profissionais de marketing interagem com os clientes continuam aumentando. Os dados indicaram que 84% dos clientes afirmam que a experiência oferecida por uma empresa é tão importante quanto produtos e serviços.

Nesse contexto, o grande desafio para os profissionais de marketing é o envolvimento dos clientes em tempo real. Isso acontece principalmente em negócios voltados para a área da tecnologia, pois os consumidores agora esperam interações dinâmicas. Um exemplo disso é a experiência de serviços de streaming, em que os usuários querem uma adaptação instantânea do conteúdo, baseada em um acesso anterior.   

Veja outras opiniões dos profissionais de marketing consultados:

  • Para 69% deles, as funções tradicionais limitam o envolvimento do cliente, porque há desconexão entre duas divisões essenciais para o sucesso do engajamento do cliente: marketing e TI.
  • 72% se dizem alinhados às organizações de TI em que atuam, apesar de a realidade mostrar que líderes de TI classificam como insuficiente o alinhamento das unidades de negócios como o principal desafio.

O insight que retiramos desses dados é que devemos centrar o foco de nossas estratégias no cliente, prezando pela melhoria da experiência do usuário, superando as expectativas deles.

O uso da Inteligência Artificial entre os profissionais de marketing disparou

Você com certeza já trabalhou com inteligência artificial em suas campanhas, e isso vai se tornar ainda mais comum. Em 2018, o uso de I.A. entre os profissionais de marketing era de 29%, contra 84% da estimativa atual. Tal crescimento confirma a necessidade de um claro entendimento das necessidades do cliente conforme elas evoluem.

A IA ajuda os profissionais de marketing a alcançar, de forma empática, esse tipo de personalização em escala, destilando insights de dados e tomando medidas assertivas. Em média, cerca de 12 fontes de dados coletados em processos envolvendo I.A. podem traduzir o envolvimento de clientes. Três são muito importantes e devem estar presentes; sempre que possível, não deixe de utilizá-las:

  • Dados transacionais;
  • Preferências e/ou Interesses declarados; e
  • Identidades digitais conhecidas.

Essa tendência também reforça que, à medida que aumenta a quantidade de dados disponíveis, sobe proporcionalmente o número de plataformas para gerenciá-los. Em média, os profissionais de marketing utilizam seis ferramentas, contra a média de três em 2018, por isso é importante se manter antenado a novas plataformas e tecnologias, que facilitem o trabalho no dia a dia.  

O Marketing Baseado em Contas é a base do B2B

Cerca de 92% dos profissionais de marketing B2B agora têm um programa de marketing baseado em contas (ABM), segundo a pesquisa da Salesforce. De quebra, eles ficaram ainda mais sofisticados: quase 70% usam o conceito de automação. Essa tendência revela que os clientes B2B agora esperam o mesmo tipo de empatia e engajamento que seus colegas B2C.

O mais valioso insight dessa informação é que o profissional de marketing que atua com produtos ou serviços B2B pode utilizar estratégias semelhantes às utilizadas para negócios B2C. A diferença básica é a segmentação, trabalhando com ABM, é possível ser ainda mais efetivo.

Novas tecnologias emergentes guiarão um futuro incerto

O marketing é uma ciência de projeções futurísticas absolutamente imprevisíveis. Desde a crise causada pela pandemia, em todo o mundo, as empresas buscam formas para se conectar melhor com os clientes, de forma a entregar o que precisam e quando precisam. Os profissionais de marketing podem estar na vanguarda dessa inovação – 79% afirmam que lideram iniciativas de experiência do cliente em suas organizações. Eles esperam que, em uma década, haverá impactos ainda maiores de novas tecnologias e desenvolvimentos sociais. Eis alguns prognósticos:

  • Acesso on-line a uma parcela maior da população global;
  • Implementação de redes 5G e a realidade virtual se tornando dominante;
  • 65% dos líderes de marketing acreditam que o 5G terá um grande impacto no marketing na próxima década;
  • Velocidades mais rápidas significam que outras inovações, como realidade virtual, podem se tornar uma parte maior da experiência do cliente;
  • 60% dos líderes de marketing também veem oportunidades com milhões de pessoas na escuridão digital, que devem ter acesso on-line nos 10 próximos anos.

Você precisa estar atento às novas tecnologias e aos novos nichos de mercado que vão surgir com os avanços no acesso à informação. Além disso, novas possibilidades de conteúdo e interação devem emergir, com a melhora da qualidade das conexões. Vão se destacar as marcas que conseguirem integrar em suas estratégias esses novos nichos.

The Marketer’s Toolkit 2021: Navigate through uncertainty - WARC

Envolva os consumidores em suas casas

Em 2021, as restrições impostas aos consumidores devido à pandemia do coronavírus, o estilo de vida “em casa”, continuará forte e é um fator de mudança e oportunidade. O desafio para as marcas é encontrar maneiras de se integrar naturalmente na vida doméstica do seu público.

Com a manutenção dessa tendência, as implicações são diversas. Alguns exemplos são a busca por mídias domésticas, como os jogos e as várias formas de TV, pela melhoria do espaço doméstico, as inovações de socialização a distância e a busca por produtos locais.

Seja eficaz na era do comércio eletrônico

A última e, talvez, mais forte e importante tendência da nossa lista está voltada para a mudança definitiva de paradigma na forma de como compramos e vendemos. A pandemia da COVID-19 consolidou o crescimento do comércio eletrônico globalmente, e muitos profissionais de marketing acreditam que essa mudança é permanente. Responder a essa tendência é a principal prioridade para 2021.

Alguns estão explorando opções diretas ao consumidor, procurando maneiras de tornar mais fácil para os clientes repetir a compra ou aumentar o tíquete médio, por exemplo. Essa mudança na distribuição terá efeito indireto na estratégia da marca e no investimento em mídia.

Se você trabalha com e-commerce, sua atenção deve estar voltada para:

  • Melhorar a experiência do usuário. Esse é um aspecto-chave para construir a presença digital;
  • Superar a expectativa do produto. A entrega e a embalagem se tornam pontos de contato importantes para as marcas; e
  • Aproveitar a emoção e a interação da experiência do streaming.

Por fim, vale recordar que, no Brasil, o ano de 2020 também consolidou o nosso e-commerce. A quarentena produzida pela pandemia alavancou a níveis estratosféricos a modalidade on-line de compras. A concorrência, cada vez mais acirrada, exige novos diferenciais a empresas que permitam aumento de evidência e faturamento comercial. O que fará a diferença é uma boa estratégia de marketing, composta de plataformas e ferramentas que lancem mão da tecnologia com interpretações humanas capazes de transformar desafios em progresso.

Descubra como a ciência de dados pode otimizar os resultados da sua empresa

Categoria: Marketing Digital

Esqueça as longas horas debruçado sobre intermináveis relatórios em busca de algum detalhe que justifique uma campanha ou estratégia de vendas. Está em curso uma revolução na forma de se coletarem, reunirem e interpretarem dados. Com precisão cirúrgica e celeridade de processamento espantosa, a ciência de dados – ou data science – é cada vez …

Esqueça as longas horas debruçado sobre intermináveis relatórios em busca de algum detalhe que justifique uma campanha ou estratégia de vendas. Está em curso uma revolução na forma de se coletarem, reunirem e interpretarem dados. Com precisão cirúrgica e celeridade de processamento espantosa, a ciência de dados – ou data science – é cada vez mais procurada, em todo o mundo, por empresas interessadas em decifrar as entrelinhas dos comportamentos e gerar insights a partir de dados de clientes. 

A data science envolve o uso e processamento de quantidades massivas de informações ou big data. Além de turbinar o desempenho dos negócios, é extenso o leque de possibilidades. A ciência de dados permite, por exemplo, que se estudem os resultados de uma campanha de marketing, que se confirme a análise da saúde financeira de uma empresa ou até mesmo que se dê suporte à estratégia adotada para uma aquisição. Em outras palavras, ela agrupa dados dispersos para, com uma finalidade específica, oferecer subsídios que geram valor para o negócio. 

Por tudo isso, a ciência de dados vem transformando o mercado e empresas de todos os portes têm entendido às suas vantagens, que envolvem o emprego simultâneo de diversas áreas de conhecimento, como Computação, Estatística, Matemática, Perfil do Negócio, entre outras. Os dados reunidos podem ter diversas origens, como a própria empresa, com seus sites, blogs, produtos, aplicações web e pontos de venda controlados, ou terceiros, com as redes sociais, os anúncios e os softwares de enriquecimento.

Veja alguns exemplos de como a ciência de dados pode otimizar seus resultados:

Previsões de vendas

Com o uso da tecnologia do data science, é possível reconhecer lacunas e perceber insights e, assim, prever e otimizar recursos corporativos para vendas com um esforço muito menor do que o tradicional.

Estratégia de preços personalizados

O data science pode mapear clientes semelhantes com base em comportamentos passados e determinar a combinação final de preço ou o desconto ideal para um público-alvo. Para se chegar a nesse nível de praticidade, a empresa deve dispor de um sistema avançado que analise os dados e gere os preços automaticamente, a depender das condições do mercado e das estratégias dos concorrentes.

Análise de opinião do cliente

Ao se analisarem os dados dos clientes é possível compreender melhor os seus anseios e até prever tendências de mercado. Com a expansão da conectividade, ferramentas capazes de extrair, analisar e expressar os sentimentos do consumidor em relação à sua marca se tornaram grandes aliadas quando o assunto é gerar resultados.

Para realizar essas análises são utilizados algoritmos de mineração de dados. Eles permitem o estudo geral dos escritos disponíveis em diversas plataformas digitais, como blogs, sites e redes sociais.

Potencialização do valor de vida útil do cliente

Durante sua interação com a marca, cada cliente gera uma determinada margem de lucro. Ao se analisarem esses dados, é possível tomar decisões negociais inteligentes. Além disso, conhecer o valor de vida útil de clientes é essencial para se extrair uma perspectiva geral do futuro do negócio. Sendo assim, é possível criar um planejamento para se corrigirem problemas e otimizarem soluções. Uma das estratégias para se aumentar o tempo de vida útil do cliente utilizando-se o data science é criar programas de fidelização e recomendações personalizadas, entre outros recursos.

Prevenção de rotatividade

Por meio de algoritmos que podem identificar os padrões de comportamento de ex-clientes, o data science possibilita determinar o nível de relacionamento de cada um com a marca. Tal cruzamento entre as características e as mudanças periódicas no comportamento das pessoas pode dizer muito sobre a rotatividade de consumidores. Ela é influenciada por fatores como preço, experiência, ajuste do produto ou, até mesmo, datas comemorativas, dependendo do mercado. Desse modo, ao mapear esse comportamento, é possível planejar estratégias para se fidelizarem os clientes.

Lembre-se: a inteligência não está nos dados, e, sim, nas pessoas! Nesse sentido, o data science busca reconhecer lacunas, insights e outras alternativas para se analisarem dados de forma eficaz e rápida.