Conheça os princípios e aspectos importantes da Lei Geral de Proteção de Dados

Categoria: Marketing Digital

Você mal acorda com o despertador do celular e já verifica o WhatsApp e compartilha algumas mensagens. Durante o café, responde às pressas a um e-mail para confirmar presença em uma reunião e, em uma rápida passada pelo Instagram, curte e comenta várias publicações. Nem se deu conta, mas, em poucos minutos, já forneceu uma …

Você mal acorda com o despertador do celular e já verifica o WhatsApp e compartilha algumas mensagens. Durante o café, responde às pressas a um e-mail para confirmar presença em uma reunião e, em uma rápida passada pelo Instagram, curte e comenta várias publicações. Nem se deu conta, mas, em poucos minutos, já forneceu uma série de informações, além das tantas outras que já compartilhou automaticamente com sistemas e bancos de dados das mídias sociais.

Nunca antes na história humana o conhecimento e as opiniões trafegaram em um volume e uma velocidade tão expressivos, não é mesmo? Com tantas informações sobre pessoas e empresas em circulação, é fácil entender a preocupação com os direitos fundamentais à liberdade e à privacidade. Com esse preceito, foi sancionada, em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Umas das bases legais da LGPD é a relação de consentimento. Em outras palavras, é preciso solicitar autorização ao “titular dos dados”  antes de se tratar uma informação. Pode ter certeza: tal consentimento deve ser fornecido de forma explícita e inequívoca. Segundo a legislação, o não consentimento é a exceção à regra.

Mas, afinal, quais são os dados que são classificados como pessoais? A LGPD, em acordo com o que apregoa o GDPR (Regulamento Europeu de Proteção de Dados), define como dados pessoais as informações ligadas a uma pessoa que possibilitam sua identificação, direta ou indiretamente.

Como exemplos de dados pessoais temos:

  • CPF (Cadastro de Pessoa Física);
  • RG (Registro Geral, gravado na Cédula de Identidade);
  • IP (Sigla para Internet Protocol, uma identificação única para cada computador conectado a uma rede).

Vale ressaltar que, como o consentimento é só uma das bases legais que sustentam o tratamento de dados pessoais, é fundamental coletar e armazenar o registro do consentimento do titular. Assim, só é possível processar dados sem autorização do cidadão quando isso for indispensável para cumprir situações legais. Um exemplo é Lei de Acesso à Informação (LAI) e todas as premissas nela contidas, como a transparência na Administração Pública.

Também pode-se dispensar o consentimento obrigatório quando o tratamento de dados não se enquadrar em qualquer uma das demais bases legais. Imagine uma empresa financeira que captura seus dados para fins de prevenção a fraudes. Nesse caso, ela não necessitaria do seu consentimento, visto que “proteção ao crédito” é uma das premissas do negócio.

Fique atento! Os dados anonimizados, como o nome sugere, não fornecem o suficiente para revelar a identidade do seu titular. Por isso, eles não são considerados como pessoais e, dessa forma, não estão sujeitos às aplicações da lei.

A LGPD possui também determinados princípios. Vamos conhecê-los?

  1. Finalidade especificada e informada explicitamente ao titular;
  2. Adequação à finalidade previamente acordada e divulgada;
  3. Necessidade do tratamento, limitado ao uso de dados essenciais para alcançar a finalidade inicial;
  4. Acesso livre, fácil e gratuito das pessoas à forma como seus dados são tratados;
  5. Qualidade dos dados, deixando-os exatos e atualizados, segundo a real necessidade do tratamento;
  6. Transparência, ao titular, com informações claras e acessíveis sobre o tratamento e seus responsáveis;
  7. Segurança para coibir situações acidentais ou ilícitas como invasão, destruição, perda e difusão;
  8. Prevenção contra danos ao titular e aos demais envolvidos;
  9. Não discriminação, ou seja, não permissão de atos ilícitos ou abusivos;
  10. Responsabilização do agente, que é obrigado a demonstrar a eficácia das medidas adotadas.

Para Vítor Andrade, professor da PUC-SP e autoridade no assunto, a LGPD, por si só, não pacifica automaticamente todas as questões que envolvem a segurança dos dados coletados e tratados de pessoas e empresas. Na verdade, a novidade fomentaria a discussão de novas interpretações e diretrizes. “Há, por exemplo, um debate sobre os DPOs serem ligados às ouvidorias das instituições; a questão dos seguros surgiu como uma forma da redução de riscos. Há também diversas outras normas, no Brasil, entrando em vigor, que vão transformar, de alguma forma, diversos negócios. É difícil até selecionar essas normas e avaliar como elas vão afetar cada um. Um exemplo são os meios de pagamento instantâneos. Com a recente aprovação regulamentada pelo Banco Central, empresas que nunca pensaram em entrar nesse mercado estão se inserindo nele agora, desde o segmento do varejo até o de telecomunicações. Isso afeta não só o titular do dado, mas também o controlador e o operador”, explicou. Em tempo: Data Protection Officer, ou DPO, é o profissional de uma organização responsável pela aplicação de leis para a proteção dos dados pessoais dos usuários.

Direitos

Já que a LGPD foi pensada de forma a preservar a identidade das pessoas, é importante destacar os seus direitos. O controlador, ou seja, quem decide sobre a utilização dos dados de alguém, precisa garantir:

  • Acesso aos dados;
  • Anonimização, bloqueio e eliminação de dados;
  • Confirmação da existência do tratamento;
  • Correção de dados;
  • Informação sobre compartilhamento de dados pessoais;
  • Informação sobre a possibilidade de não consentir com o tratamento e as consequências da negativa;
  • Portabilidade de dados;
  • Possibilidade de revogar o consentimento.

Vazamentos

Para garantir que a lei “vai pegar”, o país poderá contar com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, a ANPD. Além de fiscalizar o cumprimento, ela tem as missões de orientar e regularizar procedimentos sobre a proteção de dados e a própria aplicação da lei, além de dizer como a sociedade pode colaborar. O órgão também possui poder punitivo para aplicação em caso de irregularidades denunciadas e comprovadas.  

Boas práticas

Além de conhecer os direitos fundamentais do titular dos dados e saber realizar o tratamento, para manter-se afinado com a LGPD é importante adotar boas práticas em segurança da informação. Isso inclui, por exemplo:

  • Formalizar um compromisso claro da alta administração com a definição e o cumprimento de altos padrões de privacidade;
  • Criar métodos para reconhecer projetos de privacidade inadequados;
  • Antecipar práticas inadequadas de privacidade;
  • Corrigir quaisquer impactos negativos muito antes de ocorrerem;
  • Incorporar a privacidade às tecnologias, operações e arquiteturas de informação de maneira holística, integrativa e criativa;
  • Adotar a responsabilização, ou seja, documentar e comunicar a privacidade conforme apropriado e atribuído a um indivíduo especificado.

Vale reforçar que a privacidade, desde a concepção dos dados, tem por objetivo assegurar a todos os interessados que, independentemente da prática ou da tecnologia comercial envolvida, a instituição que opera com informações alheias está de acordo com as premissas e objetivos declarados, respeitando os direitos dos titulares dos dados pessoais. Isso é alcançado por meio de medidas como padrões fortes de privacidade, avisos apropriados e interfaces amigáveis, capazes de empoderar o titular dos dados.

Data mining: como a mineração de dados otimiza resultados

Categoria: Marketing Digital

O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e fazendo testes para descobrir regras. Porém, a quantidade de dados e informações que geramos diariamente é imensa e, por isso, é fundamental contar com iniciativas que captem, entendam e interpretem tantas informações diferentes. O data mining, ou mineração de dados, é uma dessas iniciativas. Basicamente, …

O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e fazendo testes para descobrir regras. Porém, a quantidade de dados e informações que geramos diariamente é imensa e, por isso, é fundamental contar com iniciativas que captem, entendam e interpretem tantas informações diferentes.

O data mining, ou mineração de dados, é uma dessas iniciativas. Basicamente, ele reflete a estratégia de se extrair um grande volume de informações, as quais dificilmente seriam examinadas, em busca de padrões em um prazo de tempo razoável. O data mining pode ser aplicado tanto à pesquisa científica quanto ao impulsionamento da lucratividade de empresas, trazendo, assim, soluções inovadoras e competitivas.

Para você entender melhor, vamos descrever o método: com o uso automatizado de algoritmos de aprendizagem, em um tempo razoável, o data mining consegue evidenciar tendências de consumo e interação apresentadas por potenciais clientes da empresa, e, desse modo,  gerar mais conhecimento sobre os clientes, seus padrões de consumo e suas motivações.

Devido à quantidade quase infinita de dados a serem avaliados, a mineração não pode ser feita de forma eficiente apenas com a ação humana. O fator humano, contudo, é fundamental para   se construírem modelos preditivos, se avaliarem os resultados dos modelos adotados e se identificar o que falta para melhorar o retorno sobre o investimento.

A estratégia de mineração de dados já tem se espalhado por diversos mercados. Entre eles, empresas de multimídia e telecomunicações que usam modelos analíticos para dar sentido a milhões de dados de clientes, prever seus comportamentos e oferecer campanhas segmentadas e relevantes. Na educação, o método ajuda a acessar dados de alunos e prever conquistas. Já no setor bancário, ajuda a obter uma melhor visão dos riscos de mercado e a detectar fraudes mais rapidamente.  

A mineração de dados é composta e estruturada por técnicas usadas em diferentes capacidades analíticas para abranger uma série de necessidades organizacionais. Dessa forma, cada estrutura estratégica gera perguntas diferentes com diversos níveis de entradas ou regras para se chegar a uma decisão. Esses níveis são chamados de modelagens, as quais podem ser: descritivas, preditivas e prescritivas.

A modelagem descritiva revela similaridades compartilhadas entre os dados, e, assim, é possível descobrir as razões para o sucesso ou o fracasso de produtos ou campanhas.

Essa modelagem agrupa registros semelhantes, identifica valores diferentes, detecta relações entre registros, descobre associações entre variáveis e agrupa pessoas com interesses ou objetivos semelhantes.

A modelagem preditiva vai além, uma vez que é capaz de classificar eventos futuros ou estimar resultados desconhecidos. O formato também ajuda a descobrir informações por meio da churn rate de clientes, do engajamento em campanhas ou de padrões de crédito.

Essa modelagem abrange a correlação entre uma variável dependente e uma série de variáveis independentes, programas de computadores que detectam padrões e realizam previsões, árvores de decisão e modelos de aprendizagem supervisionada.

A modelagem prescritiva lida com as variáveis internas e externas para orientar ações, como por exemplo, a melhor oferta de marketing a ser enviada para cada consumidor.

Esse formato desenvolve regras do tipo se/então a partir de padrões e prevê resultados, otimizando o marketing.

Depois de entender tantos fatores sobre a mineração de dados, você deve estar se perguntando quais as vantagens diretas de empregar o data mining no seu negócio:

  • Diminuição de custos

Compreendendo melhor quem é o seu cliente fica mais fácil focar esforços e investimentos no público-alvo.

  • Aumento da previsibilidade

As informações geradas pelo data mining fornecem a base para a elaboração de modelos estatísticos para a realização de predições mais assertivas.

  • Aumento do retorno sobre o investimento (ROI)

Este item é autoexplicativo: a empresa vai atingir resultados melhores em suas ações de comunicação, gastando menos.

  • Identificação de oportunidades

Com o data mining, podemos prever tendências e movimentos do mercado, identificando novas oportunidades e novos nichos e evitando problemas futuros.

O data mining abre portas para outras diversas vantagens no mundo corporativo e mundo afora, afinal, as informações estão por todos os lados, pautando decisões nos mais variados setores. Em dados a Átimo é especialista. Gostou do artigo e quer aprender mais sobre data? Confira o artigo sobre tráfego qualificado no nosso blog.

Confira algumas tendências de marketing digital para 2021 e como elas influenciam o trabalho dos profissionais de marketing

Categoria: Marketing Digital

Em um cenário de Quarta Revolução Industrial, o marketing ganha ainda mais protagonismo e se consolida como o caminho não só para oferecer grandes ofertas de negócios, mas principalmente para proporcionar emoções positivas. Isso ocorre à medida que se passa a compreender cada parceiro como um indivíduo ávido por uma experiência completa de engajamento durante …

Em um cenário de Quarta Revolução Industrial, o marketing ganha ainda mais protagonismo e se consolida como o caminho não só para oferecer grandes ofertas de negócios, mas principalmente para proporcionar emoções positivas. Isso ocorre à medida que se passa a compreender cada parceiro como um indivíduo ávido por uma experiência completa de engajamento durante a jornada de consumo com determinada marca.

Os profissionais de marketing considerados de alto desempenho se diferenciam não apenas por entregar a mensagem certa, no canal certo e na hora exata. Eles lideram iniciativas mais amplas de experiência do cliente em suas organizações. Duas grandes empresas do setor, realizaram pesquisas com esses profissionais e disponibilizaram conteúdo que pode ajudar na estratégia da sua marca em 2021.

A Salesforce lançou a sexta edição do relatório State of Marketing, que relaciona consumidores com compradores. O estudo apresenta as percepções de quase 7.000 líderes de marketing em todo o mundo e destaca as prioridades estratégicas, os desafios e as tecnologias que transformam a profissão. A WARC, um escritório de pesquisas e conhecimento em marketing, também realizou uma pesquisa com milhares de executivos e diretores de marketing, a qual culminou no The Marketer’s Toolkit 2021: Navigate through uncertainty. Conheça esses palpites!

State of Marketing - Salesforce

A Inovação deve ser a prioridade número um

O estudo da Salesforce descobriu que as expectativas de como os profissionais de marketing interagem com os clientes continuam aumentando. Os dados indicaram que 84% dos clientes afirmam que a experiência oferecida por uma empresa é tão importante quanto produtos e serviços.

Nesse contexto, o grande desafio para os profissionais de marketing é o envolvimento dos clientes em tempo real. Isso acontece principalmente em negócios voltados para a área da tecnologia, pois os consumidores agora esperam interações dinâmicas. Um exemplo disso é a experiência de serviços de streaming, em que os usuários querem uma adaptação instantânea do conteúdo, baseada em um acesso anterior.   

Veja outras opiniões dos profissionais de marketing consultados:

  • Para 69% deles, as funções tradicionais limitam o envolvimento do cliente, porque há desconexão entre duas divisões essenciais para o sucesso do engajamento do cliente: marketing e TI.
  • 72% se dizem alinhados às organizações de TI em que atuam, apesar de a realidade mostrar que líderes de TI classificam como insuficiente o alinhamento das unidades de negócios como o principal desafio.

O insight que retiramos desses dados é que devemos centrar o foco de nossas estratégias no cliente, prezando pela melhoria da experiência do usuário, superando as expectativas deles.

O uso da Inteligência Artificial entre os profissionais de marketing disparou

Você com certeza já trabalhou com inteligência artificial em suas campanhas, e isso vai se tornar ainda mais comum. Em 2018, o uso de I.A. entre os profissionais de marketing era de 29%, contra 84% da estimativa atual. Tal crescimento confirma a necessidade de um claro entendimento das necessidades do cliente conforme elas evoluem.

A IA ajuda os profissionais de marketing a alcançar, de forma empática, esse tipo de personalização em escala, destilando insights de dados e tomando medidas assertivas. Em média, cerca de 12 fontes de dados coletados em processos envolvendo I.A. podem traduzir o envolvimento de clientes. Três são muito importantes e devem estar presentes; sempre que possível, não deixe de utilizá-las:

  • Dados transacionais;
  • Preferências e/ou Interesses declarados; e
  • Identidades digitais conhecidas.

Essa tendência também reforça que, à medida que aumenta a quantidade de dados disponíveis, sobe proporcionalmente o número de plataformas para gerenciá-los. Em média, os profissionais de marketing utilizam seis ferramentas, contra a média de três em 2018, por isso é importante se manter antenado a novas plataformas e tecnologias, que facilitem o trabalho no dia a dia.  

O Marketing Baseado em Contas é a base do B2B

Cerca de 92% dos profissionais de marketing B2B agora têm um programa de marketing baseado em contas (ABM), segundo a pesquisa da Salesforce. De quebra, eles ficaram ainda mais sofisticados: quase 70% usam o conceito de automação. Essa tendência revela que os clientes B2B agora esperam o mesmo tipo de empatia e engajamento que seus colegas B2C.

O mais valioso insight dessa informação é que o profissional de marketing que atua com produtos ou serviços B2B pode utilizar estratégias semelhantes às utilizadas para negócios B2C. A diferença básica é a segmentação, trabalhando com ABM, é possível ser ainda mais efetivo.

Novas tecnologias emergentes guiarão um futuro incerto

O marketing é uma ciência de projeções futurísticas absolutamente imprevisíveis. Desde a crise causada pela pandemia, em todo o mundo, as empresas buscam formas para se conectar melhor com os clientes, de forma a entregar o que precisam e quando precisam. Os profissionais de marketing podem estar na vanguarda dessa inovação – 79% afirmam que lideram iniciativas de experiência do cliente em suas organizações. Eles esperam que, em uma década, haverá impactos ainda maiores de novas tecnologias e desenvolvimentos sociais. Eis alguns prognósticos:

  • Acesso on-line a uma parcela maior da população global;
  • Implementação de redes 5G e a realidade virtual se tornando dominante;
  • 65% dos líderes de marketing acreditam que o 5G terá um grande impacto no marketing na próxima década;
  • Velocidades mais rápidas significam que outras inovações, como realidade virtual, podem se tornar uma parte maior da experiência do cliente;
  • 60% dos líderes de marketing também veem oportunidades com milhões de pessoas na escuridão digital, que devem ter acesso on-line nos 10 próximos anos.

Você precisa estar atento às novas tecnologias e aos novos nichos de mercado que vão surgir com os avanços no acesso à informação. Além disso, novas possibilidades de conteúdo e interação devem emergir, com a melhora da qualidade das conexões. Vão se destacar as marcas que conseguirem integrar em suas estratégias esses novos nichos.

The Marketer’s Toolkit 2021: Navigate through uncertainty - WARC

Envolva os consumidores em suas casas

Em 2021, as restrições impostas aos consumidores devido à pandemia do coronavírus, o estilo de vida “em casa”, continuará forte e é um fator de mudança e oportunidade. O desafio para as marcas é encontrar maneiras de se integrar naturalmente na vida doméstica do seu público.

Com a manutenção dessa tendência, as implicações são diversas. Alguns exemplos são a busca por mídias domésticas, como os jogos e as várias formas de TV, pela melhoria do espaço doméstico, as inovações de socialização a distância e a busca por produtos locais.

Seja eficaz na era do comércio eletrônico

A última e, talvez, mais forte e importante tendência da nossa lista está voltada para a mudança definitiva de paradigma na forma de como compramos e vendemos. A pandemia da COVID-19 consolidou o crescimento do comércio eletrônico globalmente, e muitos profissionais de marketing acreditam que essa mudança é permanente. Responder a essa tendência é a principal prioridade para 2021.

Alguns estão explorando opções diretas ao consumidor, procurando maneiras de tornar mais fácil para os clientes repetir a compra ou aumentar o tíquete médio, por exemplo. Essa mudança na distribuição terá efeito indireto na estratégia da marca e no investimento em mídia.

Se você trabalha com e-commerce, sua atenção deve estar voltada para:

  • Melhorar a experiência do usuário. Esse é um aspecto-chave para construir a presença digital;
  • Superar a expectativa do produto. A entrega e a embalagem se tornam pontos de contato importantes para as marcas; e
  • Aproveitar a emoção e a interação da experiência do streaming.

Por fim, vale recordar que, no Brasil, o ano de 2020 também consolidou o nosso e-commerce. A quarentena produzida pela pandemia alavancou a níveis estratosféricos a modalidade on-line de compras. A concorrência, cada vez mais acirrada, exige novos diferenciais a empresas que permitam aumento de evidência e faturamento comercial. O que fará a diferença é uma boa estratégia de marketing, composta de plataformas e ferramentas que lancem mão da tecnologia com interpretações humanas capazes de transformar desafios em progresso.

Descubra como a ciência de dados pode otimizar os resultados da sua empresa

Categoria: Marketing Digital

Esqueça as longas horas debruçado sobre intermináveis relatórios em busca de algum detalhe que justifique uma campanha ou estratégia de vendas. Está em curso uma revolução na forma de se coletarem, reunirem e interpretarem dados. Com precisão cirúrgica e celeridade de processamento espantosa, a ciência de dados – ou data science – é cada vez …

Esqueça as longas horas debruçado sobre intermináveis relatórios em busca de algum detalhe que justifique uma campanha ou estratégia de vendas. Está em curso uma revolução na forma de se coletarem, reunirem e interpretarem dados. Com precisão cirúrgica e celeridade de processamento espantosa, a ciência de dados – ou data science – é cada vez mais procurada, em todo o mundo, por empresas interessadas em decifrar as entrelinhas dos comportamentos e gerar insights a partir de dados de clientes. 

A data science envolve o uso e processamento de quantidades massivas de informações ou big data. Além de turbinar o desempenho dos negócios, é extenso o leque de possibilidades. A ciência de dados permite, por exemplo, que se estudem os resultados de uma campanha de marketing, que se confirme a análise da saúde financeira de uma empresa ou até mesmo que se dê suporte à estratégia adotada para uma aquisição. Em outras palavras, ela agrupa dados dispersos para, com uma finalidade específica, oferecer subsídios que geram valor para o negócio. 

Por tudo isso, a ciência de dados vem transformando o mercado e empresas de todos os portes têm entendido às suas vantagens, que envolvem o emprego simultâneo de diversas áreas de conhecimento, como Computação, Estatística, Matemática, Perfil do Negócio, entre outras. Os dados reunidos podem ter diversas origens, como a própria empresa, com seus sites, blogs, produtos, aplicações web e pontos de venda controlados, ou terceiros, com as redes sociais, os anúncios e os softwares de enriquecimento.

Veja alguns exemplos de como a ciência de dados pode otimizar seus resultados:

Previsões de vendas

Com o uso da tecnologia do data science, é possível reconhecer lacunas e perceber insights e, assim, prever e otimizar recursos corporativos para vendas com um esforço muito menor do que o tradicional.

Estratégia de preços personalizados

O data science pode mapear clientes semelhantes com base em comportamentos passados e determinar a combinação final de preço ou o desconto ideal para um público-alvo. Para se chegar a nesse nível de praticidade, a empresa deve dispor de um sistema avançado que analise os dados e gere os preços automaticamente, a depender das condições do mercado e das estratégias dos concorrentes.

Análise de opinião do cliente

Ao se analisarem os dados dos clientes é possível compreender melhor os seus anseios e até prever tendências de mercado. Com a expansão da conectividade, ferramentas capazes de extrair, analisar e expressar os sentimentos do consumidor em relação à sua marca se tornaram grandes aliadas quando o assunto é gerar resultados.

Para realizar essas análises são utilizados algoritmos de mineração de dados. Eles permitem o estudo geral dos escritos disponíveis em diversas plataformas digitais, como blogs, sites e redes sociais.

Potencialização do valor de vida útil do cliente

Durante sua interação com a marca, cada cliente gera uma determinada margem de lucro. Ao se analisarem esses dados, é possível tomar decisões negociais inteligentes. Além disso, conhecer o valor de vida útil de clientes é essencial para se extrair uma perspectiva geral do futuro do negócio. Sendo assim, é possível criar um planejamento para se corrigirem problemas e otimizarem soluções. Uma das estratégias para se aumentar o tempo de vida útil do cliente utilizando-se o data science é criar programas de fidelização e recomendações personalizadas, entre outros recursos.

Prevenção de rotatividade

Por meio de algoritmos que podem identificar os padrões de comportamento de ex-clientes, o data science possibilita determinar o nível de relacionamento de cada um com a marca. Tal cruzamento entre as características e as mudanças periódicas no comportamento das pessoas pode dizer muito sobre a rotatividade de consumidores. Ela é influenciada por fatores como preço, experiência, ajuste do produto ou, até mesmo, datas comemorativas, dependendo do mercado. Desse modo, ao mapear esse comportamento, é possível planejar estratégias para se fidelizarem os clientes.

Lembre-se: a inteligência não está nos dados, e, sim, nas pessoas! Nesse sentido, o data science busca reconhecer lacunas, insights e outras alternativas para se analisarem dados de forma eficaz e rápida.

Marketing orientado a dados: usando a tecnologia para promover resultados

Categoria: Marketing Digital

A internet mudou a forma das pessoas viverem e se comunicarem. Acompanhando esses avanços, novas ferramentas e estratégias são desenvolvidas todos os dias a fim de melhorar o desempenho comercial das marcas nas redes. Vamos explicar um pouco sobre o marketing por dados que, com o uso da tecnologia, pode alavancar os resultados das empresas. …

A internet mudou a forma das pessoas viverem e se comunicarem. Acompanhando esses avanços, novas ferramentas e estratégias são desenvolvidas todos os dias a fim de melhorar o desempenho comercial das marcas nas redes. Vamos explicar um pouco sobre o marketing por dados que, com o uso da tecnologia, pode alavancar os resultados das empresas.

O marketing orientado para os dados se destaca dentro do universo do marketing digital por oferecer possibilidades de automação e personalização da comunicação, mesmo com grandes quantidades de leads ou clientes. Além disso, os dados compilados e analisados geram insumos importantes para a tomada de decisão, e a antecipação de oportunidades de mercado ou problemas.

Com esse método, são utilizadas informações e dados concretos acerca do mercado para definir os melhores formatos de comunicação. Por meio dos dados e das ferramentas de automação conseguem personalizar conteúdos para serem disseminados em larga escala. O grande diferencial dessa metodologia é que sua abordagem se fundamenta no cruzamento de informações obtidas nos mais variados canais e cenários, pelos rastros que os consumidores deixam nos ambientes digitais e físicos.

A gestão dos dados de maneira unificada permite a automação das ações de comunicação e um nível de personalização do relacionamento de marca em grande escala, que só seria possível nas quitandas do interior que anotavam as compras em uma caderneta.

No final das contas, todo o esforço é voltado para melhorar a experiência do usuário para que ele se sinta em casa e entenda que pode contar com a sua marca para resolver seus problemas, sempre que precisar. Para saber mais sobre o universo da ciência de dados e quais ferramentas podem te ajudar, continue acompanhando o site da Átimo.

Hábitos de consumo on-line no pós Covid-19

Categoria: Marketing Digital

A economia Low Touch, também conhecida como “de pouco contato”, ganhou força total durante a pandemia provocada pelo Coronavírus. Essa mudança de comportamento trouxe também uma transformação clara de hábitos de consumo, especialmente no comércio eletrônico, e pesquisas revelam que ela veio para ficar. O aumento do acesso à internet nos países em desenvolvimento colaborou …

A economia Low Touch, também conhecida como “de pouco contato”, ganhou força total durante a pandemia provocada pelo Coronavírus. Essa mudança de comportamento trouxe também uma transformação clara de hábitos de consumo, especialmente no comércio eletrônico, e pesquisas revelam que ela veio para ficar.

O aumento do acesso à internet nos países em desenvolvimento colaborou para esse novo comportamento, como confirma pesquisa realizada pelo Euromonitor, que aponta que 60% dos consumidores de países emergentes devem manter hábitos de compra on-line.

A pandemia e o distanciamento social estimularam a inclusão digital e financeira e a tornaram uma prioridade. Mais de 40 milhões de pessoas abriram contas e as manusearam com o auxílio da internet nesses últimos meses. O relatório também mostra que o crescimento desse comportamento é consequência da facilidade com que se passaram a realizar comparações de preços e da possibilidade de se verificar a qualidade dos produtos antes de comprar, por meio do exame de reviews e comentários de outros consumidores na internet.

Já a pesquisa realizada pela Mastercard e Americas Market Intelligence (AMI) informa que até a forma de pagamento dos consumidores brasileiros mudou. Para compras on-line, cartões de débito, crédito e boletos aparecem como os métodos de pagamento preferenciais dos brasileiros. Além disso, 25% dos entrevistados mudaram, depois da pandemia, o método que usavam com mais frequência no e-commerce. Essa mudança seguiu as orientações da Organização Mundial da Saúde, que recomendou que as pessoas evitassem utilizar dinheiro em espécie, substituindo-o por aplicativos e cartões. A AMI estima, ainda, que, nos próximos meses, 50 milhões de usuários terão comprado on-line pela primeira vez.

Finalmente, o avanço do consumo digital foi intensificado com o isolamento social, uma vez que o comercio físico se viu obrigado a fechar as portas temporariamente. Por todos esses motivos, uma boa presença virtual se faz cada dia mais necessária para o sucesso do seu negócio. Quer saber mais sobre novidades e tecnologias do marketing digital? Continue por aqui e confira nossas matérias.

Tráfego qualificado: saiba como atrair clientes mais assertivos

Categoria: Marketing Digital

Na comunicação digital, uma das formas de atrair prospects é usar estratégias e táticas, com o apoio de ferramentas de última geração, sem desperdício de tempo e recursos para o anunciante. A dica desse texto é o “tráfego qualificado”, ou seja, gerar bons leads com alta capacidade de conversão de vendas e que aumentem a …

Na comunicação digital, uma das formas de atrair prospects é usar estratégias e táticas, com o apoio de ferramentas de última geração, sem desperdício de tempo e recursos para o anunciante. A dica desse texto é o “tráfego qualificado”, ou seja, gerar bons leads com alta capacidade de conversão de vendas e que aumentem a relevância do canal.

Com o uso de diversas técnicas do marketing digital, essa estratégia promete levar ao público certo e gerar ainda mais tráfego qualificado para o negócio. Ao atrair visitantes ao site, as chances de que estes não só consumam o produto, mas interajam positivamente com o conteúdo aumentam consideravelmente. Toda essa interatividade faz com que a relevância do negócio cresça nos buscadores, como Google, Yahoo, Bing, entre outros. Essa dinâmica do mundo da internet faz com que mais visitantes qualificados sejam atraídos e as vendas cresçam.

Como atrair tráfego qualificado?

  • Persona – Em primeiro lugar o seu cliente ideal deve ser definido. Para isso, deve ser criada a persona do seu negócio. Persona é um personagem semifictício, baseado em dados reais que combinem com o seu negócio. O objetivo é criar um perfil que reúna as principais características dos clientes para que a marca consiga criar estratégias alinhadas ao seu público e capazes de atender às suas demandas.

* É importante que a persona seja sempre revisada de acordo com a evolução do negócio.

  • Conteúdo de qualidade – Para ganhar relevância, é importante que os seus canais disponibilizem conteúdos de qualidade e que sejam úteis e atrativos para seu público. Esse é um dos principais fatores para que seu site esteja bem posicionado nos sites de busca com algoritmos que conseguem avaliar qualidade, originalidade e relevância dos conteúdos disponíveis. Além disso, um conteúdo robusto e inédito irá, consequentemente, aumentar o tempo de permanência e a interatividade do usuário no seu site.
  • Palavras-chave – Escolher as palavras-chave de forma correta e assertiva também pode fazer toda a diferença na busca de um tráfego qualificado. Essa curadoria deve considerar os questionamentos e as necessidades do lead. Uma palavra-chave mal escolhida pode gerar um efeito oposto ao planejado e trazer visitantes não qualificados. 
  • Impulsionamento bem segmentado – Apesar de existirem boas técnicas gratuitas para atrair um tráfego qualificado, uma estratégia de busca paga que use segmentação pode ser necessária e muito efetiva. Essa é uma forma mais rápida de levar o seu conteúdo diretamente para pessoas realmente interessadas no assunto.
  • Guest post e parcerias – Parcerias e guest posts em bons sites e blogs relacionados com o seu negócio podem trazer ótimos resultados e atrair usuários qualificados. É uma forma de estar presente no meio em que está o seu público-alvo, além de tornar sua marca uma autoridade digital.
  • Análise da eficácia das ações – Assim como todas as ferramentas e estratégias do marketing digital, o tráfego qualificado, quando bem planejado, estudado e bem avaliado, pode trazer resultados significativos para o seu negócio. Então, para mensurar a efetividade das ações, é importante analisar a eficácia das suas estratégias para gerar tráfego qualificado.

Dessa forma, deve ser feita uma avaliação quantitativa e qualitativa, com o uso de KPIs para medir se uma ação ou um conjunto de iniciativas está efetivamente atendendo aos objetivos propostos. Devem ser considerados dados como quantidade de leads gerados, tráfego total e taxa de rejeição, Retorno sobre Investimento (ROI) e taxa de conversão. Com esse trabalho, será mais fácil guiar as ações para atrair o público certo e gerar ainda mais tráfego qualificado para a sua empresa.

Crossdocking: tendência no e-commerce proporciona praticidade, economia e agilidade na logística de vendas

Categoria: Marketing Digital

O isolamento social mudou a realidade de compra no mundo. Após o fechamento temporário de várias lojas físicas, o e-commerce ganhou destaque. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), desde o início da pandemia, as vendas on-line cresceram 70% em todo o mundo. Alavancagem que só seria alcançada em condições normais, em …

O isolamento social mudou a realidade de compra no mundo. Após o fechamento temporário de várias lojas físicas, o e-commerce ganhou destaque. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), desde o início da pandemia, as vendas on-line cresceram 70% em todo o mundo. Alavancagem que só seria alcançada em condições normais, em cerca de dez anos.

Assim como as compras on-line entraram em evidência, o processo de crossdocking também ganhou destaque pela melhoria da eficiência nos processos dos varejistas. A técnica, muito utilizada pelo e-commerce, dispensa uma infraestrutura física maior e mais complexa para envio das suas encomendas.

Em um sistema de crossdocking, as mercadorias só são pedidas quando adquiridas pelo cliente final, o que reduz a necessidade de capital de giro e do manuseio de mercadorias, além de tornar possível trabalhar com estoques mínimos ou nulos, originários apenas de fornecedores. Assim, reduzindo os custos a operação.

A diminuição do período que o pedido percorre desde o pagamento até a entrega para o cliente final é outro ponto positivo dessa prática. Por dispensarem a etapa de estocagem, os empreendimentos que optam pelo crossdocking conseguem diminuir o tempo entre o pedido e a entrega. O que colabora para a elevação dos índices de satisfação dos consumidores.

Origem do termo crossdocking

A origem do termo “crossdocking” vem de “cruzamento das docas” em referência ao sistema no qual os produtos são desembarcados nos galpões de docas e de lá transportados por caminhões com rotas específicas, por região.

Conheça o SAS, parceiro da Átimo que oferece softwares que personalizam a comunicação entre empresa e cliente

Categoria: Marketing Digital

As plataformas que automatizam a comunicação digital oferecem vários benefícios. Entre eles o aumento da conversão, otimização na captura dos leads e a melhora do relacionamento com o cliente. Atualmente, existem várias plataformas que integram sistemas por meio da automatização e torna mais personalizada a comunicação das marcas com seus clientes, mesmo quando falamos de …

As plataformas que automatizam a comunicação digital oferecem vários benefícios. Entre eles o aumento da conversão, otimização na captura dos leads e a melhora do relacionamento com o cliente. Atualmente, existem várias plataformas que integram sistemas por meio da automatização e torna mais personalizada a comunicação das marcas com seus clientes, mesmo quando falamos de grandes bancos de dados. No SAS ela se chama: Customer Intelligence 360º, CI 360º.

O SAS é líder de mercado em analytics e a maior empresa de software de capital fechado do mundo. Os seus softwares de automação, Plan, Discover e Plan Engage, são especializados em personalizar a comunicação digital em todas as etapas da jornada do consumidor. O serviço é tão customizado quanto as quitandas e mercearias do interior. Entre os principais atributos do CI 360º do SAS, destacam-se:

Usabilidade


A plataforma fornece uma interface amigável para as atividades de campanha, design, execução, segmentação e gerenciamento, para facilitar a vida das empresas. Do disparo de e-mails a integração dos canais em omnichannel a interface é simples e intuitiva.

Gestão da informação do cliente

Fornece recursos de integração para abordar todos os aspectos do gerenciamento de dados do cliente, agrupando e qualificando informações de fontes diferentes.

O rastreio da jornada do usuário é realizado com base em dados de impressão e/ou conversão. Inclui acesso direto aos dados do cliente. Permite, ainda, visualizar dados de resposta e de histórico de contato – facilitando o desempenho das campanhas e seus respectivos relatórios de performance. A plataforma também oferece dashboards interativos e relatórios de autoatendimento.

Análises detalhadas

Permitem a segmentação e análise avançadas por meio de agrupamento. Oferecem a opção de selecionar automaticamente amostras estatisticamente significativas para garantir o controle adequado do dimensionamento do grupo, além de fornecer o rastreio de resultados analíticos.

Desenvolvimento de atividades personalizadas

Com as ferramentas, é possível criar atividades conforme necessário para abordar toda a jornada do consumidor. Desse modo, permite a criação de segmentos, mensagens, eventos e tarefas customizados para envolver os clientes. Sendo um meio para testar e aprender.

Recursos avançados de segmentação e campanha

Para obter uma boa performance de campanha, o cliente poderá criar segmentos para direcionar entre os mais variados canais. Fornece acesso seguro aos dados do cliente diretamente de fontes diferentes e permite criar listas de supressão para fácil reutilização e conformidade.

A comunicação digital aliada ao uso de ferramentas pode alavancar seus resultados. Com o trabalho e as tecnologias oferecidas pela Átimo, em parceria com o SAS, sua marca pode melhorar, e muito, a performance por meio do relacionamento com clientes e prospects.

Entregabilidade: Técnicas para tornar suas campanhas de e-mail marketing um sucesso!

Categoria: Marketing Digital

O e-mail marketing ­é uma ferramenta que, ultimamente, graças ao avanço das tecnologias de automação de marketing, tem se tornado uma das formas mais eficientes para enviar a mensagem adequada à pessoa certa e no momento mais oportuno. Baseada na comunicação direta entre determinada empresa e seus clientes ou leads via e-mail, essa estratégia tem …

O e-mail marketing ­é uma ferramenta que, ultimamente, graças ao avanço das tecnologias de automação de marketing, tem se tornado uma das formas mais eficientes para enviar a mensagem adequada à pessoa certa e no momento mais oportuno.

Baseada na comunicação direta entre determinada empresa e seus clientes ou leads via e-mail, essa estratégia tem evoluído bastante. Os provedores de e-mail, cada vez mais, buscam garantir uma experiência segura e responsável para seus usuários e, para isso, criaram processos e sistemas que otimizam e regulamentam o uso desse canal.

Para uma maior eficiência do e-mail marketing, é essencial conhecer seus processos e fazer uso de determinadas práticas. Dessa forma, é possível garantir uma entregabilidade saudável.

Para entender o que é entregabilidade e como conseguir bons resultados nesse quesito, continue a leitura e descubra como tornar o e-mail marketing um diferencial da sua empresa.

Entregabilidade: um ciclo do envio à entrega

O e-mail marketing passa por todo um processo até que a mensagem seja entregue ao destinatário. E é importante conhecer esse caminho para que haja maior entendimento da ferramenta e para se otimizar sua entregabilidade. Ocorre da seguinte forma:

  • A mensagem é enviada pelo remetente;
  • O e-mail é codificado pelo servidor remetente e parametrizado para envio pela internet;
  • Ao receber o pedido de entrega da mensagem, o servidor do destinatário realiza uma série de verificações para certificar a autenticidade e a reputação do remetente;
  • Se essas verificações obtiverem resultado positivo, o e-mail é entregue (na caixa principal ou na caixa de spam).

A entregabilidade é a métrica que avalia quantas das mensagens enviadas passaram por todas essas etapas e chegaram com sucesso ao destinatário. Aquelas que não passam nas verificações dos provedores, não são entregues.

Para que a entregabilidade do seu e-mail marketing seja considerada saudável, é necessária uma taxa acima de 95%. Obviamente, quanto mais alta essa taxa, maior a efetividade da estratégia. Por isso, o ideal é que ela se aproxime dos 99%.

Fatores para uma boa entregabilidade

Para melhorar e qualificar o uso do e-mail marketing, os provedores possuem um conjunto de fatores e de verificações. São eles:

Reputação do IP: Todo e-mail enviado está atrelado a um IP, que é o seu endereço numérico na internet, o qual pode ser compartilhado ou dedicado. Para facilitar a identificação de remetentes de spam e melhorar a experiência dos usuários, cada IP possui uma reputação, que é uma nota a ele atribuída pelos provedores, a qual está relacionada ao uso das boas práticas de e-mail marketing. Esse número varia de 0 a 100; quanto maior, mais confiável é o remetente e melhor tende a ser sua entregabilidade. Quanto menor, pior.

Dica: Return Path e Sender Score são exemplos de ferramentas em que a reputação do seu IP pode ser consultada.

Bounce rates: Bounce é o nome que se dá aos erros na entrega de um e-mail. Um bounce pode ser temporário (soft bounce), por exemplo, uma caixa de entrada cheia, ou permanente (hard bounce), como um endereço de e-mail inválido. Quando há um alto percentual de bounce, a reputação do seu IP pode ser reduzida.

Engajamento: É o número de pessoas que clicam nos seus e-mails. Quando maior o seu engajamento, maior a sua reputação e, consequentemente, sua entregabilidade.

Volume e frequência: O volume e a frequência dos seus envios também são avaliados pelos provedores. Os spammers têm a característica de enviar uma grande quantidade de e-mails de forma frequente. Isso diminui a sua entregabilidade, afinal, ao realizar ações de disparo dessa forma, não se cria um relacionamento com o destinatário.

Marcação de spam: Quando um usuário marca seu e-mail como spam, a consequência para a reputação do seu IP pode ser bem danosa. Quando isso acontece, é recomendável não enviar mais qualquer e-mail para esse usuário.

Spam traps: Spam traps são “armadilhas” criadas pelos provedores de e-mail para identificar remetentes de spam que compram listas de e-mail ou não fazem uma higienização adequada. O provedor cria um e-mail ou pega uma conta inativada para usar como armadilha.

Quando e-mails criados recebem alguma mensagem, isso sinaliza aos provedores que o remetente pode ter comprado uma lista de e-mails, pois aquela conta não havia se inscrito organicamente em lugar algum. Já os endereços inativos reaproveitados para as armadilhas podem indicar que o remetente não faz a adequada limpeza da lista e, com isso, continua-se enviando mensagens para essas contas.

Blacklists: São bancos de dados em tempo real que indicam endereços de IP (ou domínio) suspeitos de enviar spams. São criadas por provedores de internet ou organizações que estimulam boas práticas de e-mail marketing.

Boas práticas para garantir a entregabilidade saudável dos seus e-mails

Por se tratar de uma das estratégias que, quando bem executadas, apresentam melhores resultados, uma boa entregabilidade do seu e-mail marketing exige questões bem técnicas e de rotina.

Para ajudar as suas campanhas de e-mail marketing a conquistar taxas de entregabilidade saudáveis, seguem abaixo algumas técnicas e estratégias:

  1. SPF (Sender Policy Framework): Configurar o SPF é importante, pois ele serve para identificar se o servidor ou os endereços de IP estão autorizados a enviar e-mails utilizando aquele domínio. Tem a função de prevenir que outras pessoas se passem por sua empresa, com o intuito de aplicar golpes. Quando o SPF do e-mail é invalido, a mensagem é descartada e, portanto, não é entregue ao destinatário. Pelo site oficial do SPF você consegue obter mais detalhes: http://www.openspf.org/.
  2. DKIM (DomainKeys Identified Mail): Funciona como uma assinatura digital criptografada e garante a autenticidade do remetente. O DKIM também certifica que o conteúdo do e-mail não foi alterado durante o envio até chegar à caixa de entrada do destinatário. No link http://www.dkim.org/ você acessa o site oficial para acessar todas as informações.
  3. DMARC (Domain-Based Message Authentication, Reporting and Conformance): É uma nova autenticação, baseada na SPF e DKIM. Valida o remetente e o conteúdo, ajuda a identificar falhas e inconsistências no disparo e permite configurar a ação que deve ser tomada caso exista algum erro com a mensagem: rejeitar o e-mail, enviar para o spam, entre outras. No site oficial do DMARC (https://dmarc.org/) você pode obter mais detalhes.
  4. [CM1] 

Rotinas e ferramentas que podem melhorar sua entregabilidade

  1. Feedback loop: O sistema de feedback loop inativa automaticamente as leads que marcaram um e-mail seu como spam. Isso evita que você continue disparando e-mails para quem já lhe marcou como spam. Pode ser feito por ferramenta de automação ou configurado manualmente.
  2. Adicione seu domínio em whitelist: Opostas às blacklists, as whitelists identificam IPs confiáveis. O dnswl.org é um exemplo de site que realiza esse trabalho de forma gratuita. Porém, a melhor forma de aumentar sua reputação é ser adicionado à lista de contatos pessoais dos seus leitores por eles próprios. Você pode sugerir essa inclusão no e-mail de boas-vindas, por exemplo.
  3. Double opt-in: Trata-se de um sistema de confirmação dupla para cadastramento de e-mail. Apesar de exigir do seu potencial cliente um passo a mais para aderir à sua lista, o double opt-in garante uma lista mais engajada, o que aumentará, consequentemente, as taxas de abertura e clique dos e-mails futuros.
  4. Quando a pessoa se cadastra em uma página de captura, ela precisa reafirmar seu interesse e sua permissão ao clicar no link de confirmação disparado logo no primeiro e-mail após a inscrição.
  5. Inclua link de descadastro: Para reduzir as chances de que seu e-mail seja marcado como spam, é sempre importante incluir link para descadastro em todas as mensagens enviadas. Como dito anteriormente, receber uma marcação como spam é extremamente danoso para o IP e essa é uma ação que minimiza esse risco. Além disso, mostra respeito com o destinatário e ainda mantém sua base ativa e engajada.
  6. Higienize sua lista: Pra evitar ser pego nas spam traps com e-mails inativos, como explicamos anteriormente, é essencial realizar a higienização dos contatos constantemente. Outro benefício da higienização é a qualificação da lista, o que a aumenta as taxas de abertura e os cliques.
  7. Não compre listas de e-mails: Pelo mesmo motivo citado acima, escapar das spam traps, jamais compre listas de e-mails. Além de tudo o que já foi apontado, os contatos presentes na lista não autorizaram a inclusão e, provavelmente, não têm interesse em se comunicar com sua empresa. Essa é uma ação que não traz retorno positivo e que pode incluir seu IP em blacklists.
  8. Uso moderado de imagens e alt text configurado: Atualmente, os filtros dos provedores são cada vez mais inteligentes na busca por spams. O excesso de imagens é um sinal de alerta para essas ferramentas. Por isso, recomenda-se que o uso de imagens seja moderado e que o campo alt text (texto alternativo) esteja sempre configurado.
  9. HTML limpo e que não ultrapasse 102k: É essencial que o HTML do seu e-mail possua um código limpo. Além de ser uma boa prática em SEO, essa ação é um grande diferencial para sua entregabilidade. Além disso, manter o código limpo ajuda a reduzir o peso do HTML.
  10. Um e-mail com template HTML com código desorganizado, que contenha erros e códigos desnecessários, pode ser bloqueado pelos provedores ou direcionado para a caixa de spam.

Conclusão

Todas essas ações e técnicas, associadas a e-mails bem escritos e com conteúdo interessante, disparados de forma segmentada, prometem entregar resultados incríveis à sua estratégia de e-mail marketing. Não é fácil, mas quem atende a todas elas pode obter um ótimo retorno. Aqui na Átimo você encontra dicas de boas práticas sobre Marketing Digital que podem transformar o seu negócio! Continue por aqui!


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